Defesa de Katy Perry nega que a cantora seja culpada em processo milionário de plágio

Publicado em 11/10/2019 09:05
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Em julho deste ano, Katy Perry tinha sofrido uma derrota num processo corrido na justiça de Los Angeles. No veredito, ficou definido que a canção “Dark Horse” da cantora seria uma cópia indevida do rap cristão “Joyful Noise”. Por causa desse fato, U$2,7 milhões de dólares deveriam ser pagos ao rapper gospel Flame.

Contudo, Katy e os envolvidos no processo ainda tinham chance de recorrer da decisão. E de acordo com o site Complete Music Update nesta sexta-feira (dia 11), a cantora decidiu dar entrada no processo de defesa e recorrer. De acordo com documentos apresentados pela defesa da cantora norte-americana nesta semana, os advogados reapresentaram vários dos argumentos anteriores.

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Os documentos apontam que as supostas semelhanças são somente “elementos indiscutivelmente comuns” e que Flame e sua equipe não possuem um registro de direitos autorais envolvendo “Joyful Noise” sendo julgado. Além disso, a defesa da cantora ressalta que Flame não conseguiu provar que ela, e seus colaboradores, tiveram acesso a “Joyful Noise” antes de lançarem a faixa.

Os advogados da cantora também contestam a decisão monetária. O cálculo feito para se chegar no valor de indenização foi baseado em 22,5% do lucro líquido obtido por cada réu de “Dark Horse. Contudo, eles discordam do montante final de U$2,7 milhões de dólares.

RELEMBRE O CASO

Na última segunda-feira (dia 29) a justiça de Los Angeles decidiu que a cantora Katy Perry e o renomado hitmaker sueco Max Martin são culpados em um processo por infração de direitos autorais envolvendo o hit “Dark Horse”. O veredito foi anunciado depois de dias de deliberação.

O réu Marcus Gray, representando o grupo Flame, apontou um suposto plágio de um riff de 16 segundos que eles haviam gravado para a música “Joyful Noise”, um rap cristão. Segundo informações dos juízes, as semelhanças foram suficiente para que leis de direitos autorais tenham sido infringidas.

Os advogados de Katy Perry se defenderam argumentando que os criadores da música, incluindo o produtor Dr. Luke, nunca ouviram falar de “Joyful Noise” e não costumam ouvir o rap cristão. Os juristas também afirmaram que os elementos são tão básicos que deveriam estar disponíveis para qualquer um.

“Eles estão tentando criar blocos básicos de música, o alfabeto musical que deveria estar disponível para todos”, declarou Christine Lepera, advogada de Perry, aos jurados, segundo a Associated Press.

Em casos, deste tipo as cifras geralmente envolvem valores bastante altos. Vale lembrar que recentemente, Pharrell e Robin Thicke foram condenados em um processo de plágio envolvendo a canção “Blurred Lines” e acabaram sendo forçados a desembolsar nada menos que US$ 2,8 milhões.

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